Execução de criminosos ou oponentes de guerra ou políticos foi uma prática usada por quase todas as sociedades. Para punir e também desestimular outras pessoas à cometerem os mesmos crimes dos condenados, e justamente por isso se destacavam por serem extremamente brutais. Existiram e ainda existem inúmeras formas de condenação à morte, mas aquí levei em conta principalmente o grau de sofrimento infligido ao condenado. Eis agora a lista dos 10 métodos de condenação à morte mais cruéis já praticados:
10- Garrote:
O garrote vil ou
simplesmente garrote era uma artefato utilizado como instrumento de
tortura, podendo provocar o óbito do supliciado. O garrote era aplicado
ao pescoço da vítima, mantida imóvel amarrada a uma cadeira. É
originário da Espanha, onde vigeu legalmente, desde 1820 até a abolição
da pena de morte, pela Constituição de 1978. Este método também foi
utilizado em diversos países da Ibero-América, durante a conquista da
América, como para executar o imperador Atahualpa, em 26 de julho de
1533.
No caso deste método de execução, o
adjetivo “vil” vem do sistema de leis estaduais por uma questão
simbólica: a decapitação esta reservada aos nobres e às pessoas mais
ricas, enquanto o garrote era uma forma mais vulgar de execução,
aplicada a todos os criminosos “do campo”.
Alguns anos depois de sua criação, o
garrote foi alterado pela colocação de um colar de ferro que tinha um
pequeno buraco, por onde entrava um parafuso que quebrava o pescoço da
vítima.
Os últimos condenados por este sistema
de execução na Espanha foram o anarquista catalão Salvador Puig Antich,
na prisão modelo de Barcelona, e o alemão Heinz Ches, em Tarragona, no
dia 2 de Março de 1974.
9- Escafismo:
Também conhecido como suplício dos botes,
foi um método de execução praticado na Pérsia antiga. A pessoa era
deitada, nua, em um bote e coberta por outra embarcação ajustável a
esta, ficando de fora sua cabeça, mãos e pés. Era então forçada a
ingerir leite e mel a ponto de desenvolver diarréia, enquanto mais mel
era jogado em seu corpo para atrair insetos aos membros expostos. O
condenado era então deixado flutuando em águas paradas ou exposto ao
sol. Os vermes que surgiam em seus excrementos, junto às formigas e
moscas atraídas pelo mel, iam-lhe então devorando aos poucos a carne
exposta e progressivamente gangrenosa.
A ingestão de mel e leite era repetida diariamente para prolongar a
tortura e evitar a morte por desidratação ou fome. A morte, quando
eventualmente ocorresse, era consequência provável de uma combinação de
desidratação, fome e choque séptico.
A morte por escafismo era dolorosa, humilhante e demorada.
Plutarco descreve em sua biografia de Artaxerxes que Mitríades,
sentenciado à morte por escafismo pelo assassinato de Ciro, o Jovem,
sobreviveu 17 dias antes de finalmente sucumbir ao suplício.
8- Remoção da pele:
Como o próprio nome diz, o condenado
tinha a sua pele parcial ou totalmente removida. Era um dos métodos
mais dolorosos já praticados e a morte poderia demorar bastante,
conforme a extensão de pele retirada do condenado. A morte por remoção
da pela era uma prática muito antiga muito usada por Assírios e pela
dianstia Ming.
7- Morte por mil cortes:
A morte por mil cortes é um método de
execução em que o réu julgado culpado sofre mutilação por grande
quantidade de cortes em áreas específicas do seu corpo com uma faca
especial. Um processo doloroso e lento.
6- A roda:
A roda era um meio de execução medieval
onde a vítima era firmemente amarrada pelas mãos e pés. O carrasco em
seguida utilizava um enorme martelo para lenta e metodicamente esmagar
os ossos dos braços e pernas do condenado. O verdugo tinha o especial
cuidado de não desferir golpes mortais. A perícia do executor era
avaliada da seguinte forma: se os golpes quebrassem os ossos e não
rasgassem a pele ele seria aplaudido pela multidão. O objetivo era que
não existissem fraturas expostas nem sangue.
Quando os ossos da vítima estivessem todos quebrados, os seus
membros seriam literalmente enrolados nas extremidades da roda. A roda
seria então erguida horizontalmente e colocada numa estaca onde a
vítima agonizante, esperaria uma morte lenta.
5- O Touro de bronze:
O aparelho era uma esfinge de bronze oca na forma de um touro
mugindo, com duas aberturas, no dorso e na parte frontal localizada na
boca. No interior havia um canal desenvolvido semelhante à válvula
móvel do instrumento musical Trompete, que ligava da boca ao interior
do Touro. Após colocar a vítima na esfinge, era então fechada a entrada
colocando-se sobre uma fogueira. À medida que a temperatura aumentava
no interior do Touro, o ar ficava escasso, e o executado procuraria
meios para respirar, recorrendo ao orifício na extremidade do canal. Os
gritos exaustivos do executado saíam pela boca do Touro, fazendo
parecer que a esfinge estava viva.
4- Evisceração:
É a remoção de alguns ou todos os órgãos
humanos, geralmente pelo abdômen. Este método era usado como punição
para crimes muito graves. O último órgão a ser removido era justamente o
coração para que a vítima vivesse pelo maior tempo possível. Esta
prática também era utilizada por suicidas japoneses.
3- Serração:
Era o nome dado a um dos piores tipos de morte,
onde a pessoa era colocada de cabeça para baixo e era serrada ao meio,
começando no ânus. Era colocada nessa posição pois além de perder pouco
sangue, o cérebro ficava bastante oxigenado, o que permitia que a
vítima tivesse uma morte demorada, e com muito sofrimento. As vítimas
geralmente só desmaiavam e morriam quando o serrote chegava no umbigo.
2- Suspensão e esquartejamento:
Era a forma comum de punição na Inglaterra para o crime de traição
que foi considerado o pior crime que poderia cometer. A punição era
aplicada somente para os homens – mulheres, consideradas culpadas de
traição eram queimadas na fogueira. Inacreditavelmente, o castigo
permaneceu como lei até 1814.
Na primeira fase da execução o condenado deveria ser amarrado a
uma armação de madeira e puxado por um cavalo até o local de sua morte.
Em seguida, o criminoso seria pendurado, até que estivesse quase
morto. O criminoso seria então retirado da forca e colocado sobre uma
mesa. O carrasco, então desmembrava a vítima, e queimava as suas
vísceras na frente de seus olhos. O condenado geralmente ainda estava
vivo nesse momento. A pessoa, então, seria decapitada. A prática normal
era enviar as cinco partes do corpo em várias áreas onde eles seriam
colocados em exposição em uma forca como um aviso para os outros.
1- Empalamento:
Ou empalação era um método de tortura e execução utilizada
antigamente que consistia na inserção de uma estaca no ânus, vagina, ou
umbigo até a morte do torturado. Algumas vezes deixava-se um carvão em
brasa na ponta da estaca para que, quando esta atingisse a boca do
supliciado, este não morresse até algumas horas depois, de hemorragia.
Usava-se também cravar a estaca no abdômen.
Esse tipo de execução, altamente cruel, foi vastamente utilizado
por diversas civilizações no mundo inteiro, sobretudo da Arábia e
Europa. Os assírios, conhecidos por inventarem diversos métodos de
tortura dos mais cruéis, séculos antes de Cristo, empalavam
prisioneiros de guerra, bem como civis que cometiam certos crimes. Diz a
lenda que o monarca assírio Assurbanípal apreciava assistir a sessões
de empalamento, enquanto fazia suas refeições.
O método foi muito utilizado pelo conde romeno Vlad da Valáquia,
que ganhou fama por empalar seus inimigos, e ficou conhecido pelo
titulo o Empalador (Vlad III, o Empalador) ou, em romeno, Vlad Ţepeş.
Vlad, que também parecia apreciar as empalações em seus horários de
refeições, inspirou Bram Stocker para seu notório livro Drácula.
Esse método foi utilizado também pelo regime nazista, como forma de
infligir extremo sofrimento a algumas de suas vítimas. Os acusados de
serem homossexuais eram os que costumavam ser executados dessa forma.
O empalamento também foi utilizado no Brasil pelo cangaceiro Virgulino Ferreira da Silva, vulgo “Lampião”.
Este método também foi utilizado durante o período da Inquisição
realizada pela Igreja no período Medieval. Tal Método era utilizado
contra todas as pessoas que fossem julgadas heréticos ou perigosos para
a Igreja, onde tais vítimas eram submetidas ao empalamento e até por
certas vezes “assadas” em fogueiras, como se fossem “churrascos
humanos”, nas conhecidas fogueiras da “Santa” Inquisição.
Existem algumas fotos que mostram empalações verdadeiras. A mais
chocante é de uma mulher empalada por canibais. No entanto, resolví não
upar estas imagens por que são realmente chocantes.
O
garrote vil ou simplesmente garrote era uma artefato utilizado como
instrumento de tortura, podendo provocar o óbito do supliciado. O
garrote era aplicado ao pescoço da vítima, mantida imóvel amarrada a uma
cadeira. É originário da Espanha, onde vigeu legalmente, desde 1820 até
a abolição da pena de morte, pela Constituição de 1978. Este método
também foi utilizado em diversos países da Ibero-América, durante a
conquista da América, como para executar o imperador Atahualpa, em 26 de
julho de 1533.
Fonte: Hiper Novas
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